Próxima parad: Jacobsbille e Danaville

Atenção passageiras do ônibus 246 : Próxima parada Jacobsville via Dannaville .Se você é uma romântica incurável, gosta de fazendeiros arrogantes , índios determinados , homens que gostam do perigo, mercenários redimidos(nem tanto assim kkkk), médicos bonitos e autoritários, advogados sexy’s , lhe aconselho a embarcar imediatamente nesse ônibus. JACOBSVILLE e DANAVILLE , duas típicas cidadezinhas texanas onde você pode encontrar várias espécies masculinas prontas a serem estudas a fundo!!!! Como só os HOMENS DO TEXAS podem ser...ou seja incomparáveis .... Estou na direção do ônibus. Quem vai comigo???

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

CAPITULO XVI



- Francine esse lugar é maravilhoso – disse Stephen com admiração , vendo ao longe os estábulos, algumas construções e  terras a perder de vista
         - Estou conseguindo ouvir seu cérebro recebendo várias idéias para um novo enredo de romance .
          - Mistério e paixão em uma pequena cidade do Texas ... o que acha ?
         - Envolvente  - respondeu ela enquanto mais uma vez admirava a beleza de Stephen que mais parecia um modelo do que um escrito.


- Sua amiga com certeza teve uma infância feliz correndo por esses campos
          - Realmente a fazenda é linda – disse Fran voltando a subir os degraus que levavam a casa da fazenda , estava ali para buscar algumas pastas de fotos de Isabel que não queria saber de chegar perto da fazenda, ela também não queria encontrar Ray sozinha novamente, por isso levara Stephen como defesa , como se isso fosse possível  - Mas Isabel não cresceu aqui, na verdade há alguns quilômetros daqui há outra fazenda que faz divisa com a essa, pertencia aos pais dela, mas é uma longa história que lhe conto outro dia .
          - Então Isabel não é irmã dos donos da fazenda? – indagou ele assim que chegaram
à porta
          - Não são irmãos de sangue, mas sim de coração
          - Isso com toda certeza nós somos – disse Micah saindo da lateral da casa – O que fazem perdidos por essas bandas?
          - Oi Micah , quero lhe apresentar um escritor amigo meu Stephen esse é o irmão da Bel .
          - É um prazer conhece lo – disse Micah  apertando a mão do escritor e logo os convidando a entrar – Vieram fazer um tour
          - Não , Bel me pediu para buscar algumas pastas de fotos que estão no quarto dela, então resolvi trazer Stephen.
          - Minha irmã poderia ser menos cabeça dura , já passou da hora dela aceitar conversar com ele, afinal toda a história tem dois lados.
          - Olha quem fala – disse Fran sorrindo – o “senhor paciência”
         - Ok, sei que eu e Ray não somos bons exemplos – respondeu Micah percebendo que o irmão estava parado no alto da escada que levava aos quartos  e teve uma idéia – Fran por que você não vai La em cima procurar as pastas enquanto converso com Stephen? Você aceita beber alguma coisa?
          - Um suco nesse calor seria ótimo
          - Vamos pra cozinha então
         Fran subiu as escadas e viu Ray saindo do seu próprio quarto.
    - Oi – disse ele – O que faz aqui na fazendo hoje ?
    - Vim fazer um favor a sua irmã , mas logo já estarei indo embora pois Stephen está me esperando na cozinha  – respondeu já dentro do quarto da amiga procurando as pastas.
    - Você trouxe esse almofadinha para dentro da minha casa ? – indagou Ray fechando a porta e se encostando nela .
    - Como pode saber que ele é almofadinha se nem o conhece ?
    - Mas ele é não ?
    - Na minha opinião – disse ela lhe dando as costas – Se arrumar , não quer dizer que a pessoa seja um “almofadinha”
    - Pode ser , mas você gosta mesmo é de uma peão – disse ele pegando – a pela cintura e lhe dando um beijo molhado na nuca ...indo para o pescoço , ela se virou pra ele
    - Não gosto de peão – disse enquanto sua mãos agarravam as duas partes da camisa dele - Gosto desse peão - disse alisando seu rosto e lhe dando um beijo depois . Beijo que cresceu conforme , os corpos se atraíam, em seios, eram acariciados, em que cintos eram abertos e por mais que Fran tentasse negar ao se ver nua na cama com Ray, era ali o lugar que ela queria estar com um homem... não um homem, este homem , o seu homem. Ele lhe beijou os olhos, o nariz, roçou os lábios nos seus até invadir sua boca com sua língua fazendo com que o terno beijo se tornasse lascivo. Ray parou de beija La e viu o próprio desejo refletido nos olhos dela, desceu seus beijos por seu pescoço até chegar naqueles montes firmes , lambeu, sugou e rodeou com a língua um dos mamilos intumescidos enquanto envolvia o outro seio com a mão em concha, os gemidos dela o excitava de uma maneira absurda, ele sentia seu membro pulsar, suava no esforço de se manter no controle para dar prazer a ela . Se lembrava claramente de ela gostar de ter os seios acariciados e beijados por ele , ela revirou os olhos e gemeu ao ter o outro seio sugado.
    - Se você soubesse há quanto tempo sonho em ter você assim em minha cama novamente - disse Ray alternando beijos em sua testa, pálpebras e lábios , quando levantou o rosto e a olhou nos olhos viu a insegurança dela   - Você não acredita em mim .
    - Não é isso , só não quero sofrer como antes – disse ela tentando se concentrar no que ele dizia, pois aquelas mãos subiam e desciam por seu corpo, despertando novamente para a paixão há muito adormecida, ele fora o único homem que a possuíra e a magia de estar com ele ainda permanecia.
    - Se depender de mim, meu anjo ,isso nunca mais acontecerá – enfiando a mão em seus cabelos trouxe aqueles lábios tentadores até sua boca, o beijo foi loucamente estimulante, os movimentos que Ray fazia com a língua dentro de sua boca a deixaram em chamas e tremendo. Seu controle estava por um fio .
    - Ray ...- gemeu ela sem conseguir dizer nada alem de gemer o nome dele enquanto ele fazia miséria com seu corpo, ela sentia as mãos dele passeando por toda parte, ateando fogo aonde tocava, seus lábios estavam em seus seios e isso lhe dava um prazer enorme. Ela sentiu os lábios dele sugando o outro mamilo e sem controle algum ela gravou suas unhas em suas costas largas, aquilo deixaria marcas, mas era bom marcar o homem a quem ela pertencia, ela o agarrou pelos cabelos e trouxe os lábios até os seus e entre gemidos disse – Preciso de você ...agora ...dentro de mim .


- Sim, estou louco para estar dentro de você novamente – disse ele enquanto se ajeitava entre as coxas dela e começava a penetra La – Meu anjo você está tão apertadinha ...- murmurou ele logo parando os movimentos ao ver que ela sentia um desconforto
- Não estive com mais ninguém depois de você , meu corpo só ansiava pelo seu – disse e gemeu quando enfim seu corpo o aceitou completamente – Adoro saber que meu corpo aceita toda a sua “grandiosidade”
- Então vamos ver o que ela pode fazer com você – respondeu ele voltando a mover os quadris bem lentamente, ondulando o corpo fazendo seus corpos estremecerem a cada movimento. O desejo acumulado era tão poderoso que ele sentia os músculos dela apertarem a seu redor, sustentando o corpo sobre os antebraços ele acelerou os movimentos e recebeu em troca outro gemido de deleite e isso o fez perder o controle de vez sua visão escureceu no mar louco do desejo ao mesmo tempo em que tudo se explodia em um intenso clímax.
Horas ou minutos depois onde nenhum dos dois saberia dizer , Fran descansava nos braços de Ray.
         - Meu anjo precisamos conversar , há quatro anos atrás quando você me viu com Cindy no chalé foi tudo um armação – ele percebeu que ela estava tensa , já estava na hora dela saber a verdade – Sim foi uma armação, combinei com ela tudo o que devíamos fazer para você nos pegar de forma comprometedora .
          - Mas por que ? – disse ela olhando o nos olhos – ter encontrado vocês dois quase me destruiu . Na faculdade me sentia incapaz de me relacionar com alguém imaginando que poderia ter meu coração partido novamente.
          - Eu sei, me arrependi assim que vi você ir embora tão transtornada , doeu em mim tanto quanto em você. Mas achava que não deveria prende La em Danaville justamente quando estava para ir a faculdade. Também sofri esses últimos quatro anos , não conseguia olhar ou pensar em outra mulher que não fosse você . Mas a partir de agora somos somente nós dois, por isso se Stephen estiver interessado em você, diga a ele que você já me pertence
          - Assim como você a mim ...

*****
- Então você correu o mundo antes de voltar para Danaville ? – indagou Stephen – Quais os países que visitou ?
- Marrocos, Turquia, Espanha, Russia, Itália e França – disse Isabel se servindo de café – Meu Deus , só quando você se dispões de fazer uma viagem assim é que se percebe como nossas culturas são diferentes , amei cada momento que estive nesses países .
- Também já viajei bastante e concordo com você, também já estive na Turquia e amei a cultura deles .
- E a comida que é muito rica em sabores .
- Posso lhe perguntar uma coisa – ele a viu assentir –  O que acontece entre Francine e seu irmão ?
- Bem , ela sempre foi apaixonada por ele, tiveram um envolvimento pouco antes de ir para faculdade, mas nunca conseguiu esquece lo e a poucos dias descobri que ele a ama .
- Assim são os desencontros da vida e você ?
- O que tem eu?
- Pelo o que pude ouvir nas entrelinhas , você voltou da Itália com o coração partido. O que ouve ?
- É uma longa história
- Estou sem nada pra fazer – disse ele sorrindo .Depois de algumas xícaras de café e pãezinhos de canela e  ouvir toda a história , ele pode entender por que ela se sentia ferida – Sei que é difícil dar uma segunda chance depois de tudo o que ele lhe disse , mas você já se perguntou por um momento o porque que ele a tratou assim ?
- Como assim um por que ?
- Isabel , ele é um homem muito rico, que atrai mulheres de todos os tipos. Homens assim normalmente sempre tem um pé a trás com as mulheres. Veja por esse lado se for o caso dele, um belo dia ele ouve  a mulher que ele levou pra dentro da casa dele falar ao telefone que achou a sua “galinha dos ovos de outro” ?
- Sim isso é possível – disse ela limpando uma lágrima  logo uma mão cobriu a sua sobre a mesa  - Mas o que ele fez depois me magoou muito .
- Eu sei , você ainda o ama? – ele viu a resposta estampada nos olhos dela ele viu de relance o foco da conversa entrar no prédio– Vou lhe dar um beijo, confie em mim – e sem mais demoras uniu seus lábios aos dela , que por sinal eram macios, mas antes que pudesse degustar mais daquela boca, foi agarrado pelo ombro e um punho fechado o acertou em cheio na boca .
- Como você pode ser envolver com outro homem  - disse Lorenzo ao sacudir Isabel exigindo explicações – Você é minha , que isso fique claro caso ainda não percebeu .
- Pare Lorenzo – disse ela se libertando – Pare de me atormentar – saiu correndo para seu apartamento sem nem ao menos ver como Stephen estava.  Aquela tentação italiana era um poço de contradições .Entrou em seu apartamento batendo a porta como se aquilo aliviasse a dor que sentia no peito , Stephen a fizera pensar nas atitudes de Lorenzo sobre outras perspectiva não sabia como resolver tudo aquilo, ficou ali em pé em frente a janela, como se o sol que se punha no horizonte e a lua que logo se levantaria , pudesse lhe trazer uma luz para aquele problema .
No andar de baixo ...
- Eu não sei quem você é – disse Lorenzo tremendo de tão furioso que estava, Isabel era sua e quanto antes esse homem e ela entendesse isso melhor – Mas estou lhe avisando não toque, não chegue perto e não beije  a minha mulher .
- Então não a trate como uma qualquer
- O que quer dizer com isso ?
- Ela me contou por alto o que aconteceu entre vocês, ela está ferida e cabe a você que se diz “homem” dela reparar isso . Ela precisa de carinho e não de um homem desferindo socos . E que soco – disse Stephen fazendo uma careta ao tocar a boca machucada.
- Desculpe – me mas perdi a cabeça
- Tudo bem , eu fiz isso pra chamar sua atenção, agora suba lá em cima e faça que ela te escute.
- Obrigado – disse Lorenzo ao sair do café e ir atrás da teimosia em forma de mulher , ele sabia que o que tinha a tinha magoado mais fora o fato de usar o sexo para feri La , como iria consertar isso não sabia ,mas teria que descobrir e rápido . Ele abriu a porta sem bater e a viu em frente a janela, estava tão pensativa que nem percebeu sua presença , ela parecia estar sofrendo e ele sabia que era o causador, chegando mais perto ele a abraçou pela cintura e sentiu logo ela ficar tensa e pronta para virar e enfrenta lo .
- Não bela , fique assim, precisamos conversar. Me deixe explicar o motivo de ter reagido daquela forma horrível . Naquele dia eu recebi um telefonema de minha mãe querendo saber quem era a mulher com quem eu estava vivendo já que os comentários haviam chegado a Milão. Minha mãe fez questão de me relembrar quando quase me casei com Catarina, uma mulher de uma beleza quase perfeita, mas com uma caixa registradora no lugar do coração.Ela aparentava ser uma mulher frágil, dei lhe carta branca e um cartão de crédito para realizar o casamento dos sonhos – a menção do cartão a fez estremecer -  Eu mantinha um apartamento em Roma , sabia que ela estava lá para resolver alguns detalhes e quis fazer uma surpresa. Encontrei ela na cama com outro homem faltando duas semanas para o casamento.Nunca havia me sentido tão traído, foi um prato cheio para a imprensa. Quando a ouvi dizer todas aquelas coisas ao telefone revivi tudo o que já tinha passado e perdi o controle da situação – ele a virou em seus braços e viu os olhos dela repletos de lágrimas não derramadas  - Nunca vou me perdoar pela forma como a tratei. Descontei em você o meu inferno, quando sai do quarto, me senti um ogro pela forma como a tratei. Cada fez que fazíamos amor era como se nos descobríssemos novamente e tornei algo sujo . Pode tentar me perdoar bela ? Pode tentar me deixar amá La novamente ? – indagou segurando o rosto dela entre as mãos e quase beijando seus lábios
- As vezes quando fecho os olhos consigo ouvir você me dizendo tudo aquilo enquanto me possuía Lorenzo e isso me causa uma dor horrível . Eu não tinha idéia o que era sofrer por amar alguém até aquele dia . Eu ainda o amo , mas não sei se posso ir para cama com você  - ela mal acabou de falar e ele a deixou . Foi até a porta e a trancou, ligou o som bem baixinho e enquanto caminhava até ela ia tirando a roupa deixando as jogados no caminho , quando parou na frente dela aquele corpo maravilhoso estava coberto apenas por um cueca preta .

- Pode me dar um voto de confiança bela ? Pode depositar sua intimidade em minhas mãos novamente ? – Lorenzo a viu travar uma batalha contra ela mesma . Ela sabia que ou se entregava novamente a ele ou nunca mais daria aquele passo , havia chegado o momento decisivo no relacionamento deles . Sem dizer nada ela lhe estendeu a mão e o levou até o quarto, o entardecer provocava sombras no ambiente o que ela achou ótimo, pois estava nervosa, ela o deixou sentado na cama  e se afastou um  pouco. Foi abrindo sem muita dificuldade o zíper do vestido que logo se amontoou ao seus pés, o sutiã teve o mesmo destino , a calcinha era a ultima barreira e mesmo sem saber aonde aquilo levaria ela a despiu e sem olha lo . 





- Venha se deitar comigo bela – disse ele já deitado e ansioso para tê La nos braços mais uma vez, ela se deitou ao seu lado com a incerteza brilhando no olhar , eles ficaram se olhando deitados de lado sem se tocar  - Lembra se aquele dia em que passeamos pelo vilarejo e você se emocionou com a história de amor da senhora Rosetti  - ela assentiu sem protestar com os carinhos suaves que ele fazia em seu quadril , subindo aos poucos pelo braço – Você se lembra o que aconteceu depois ?
- Sim – sussurrou ao sentir um dedo acariciar um mamilo até deixa lo excitado – Você me levou pra casa e me fez amor a tarde toda .
- Sim – disse ele com os lábios a centímetros da boca dele , esfregou sem nariz no dela – Eu lhe fiz amor – ele encostou sua boca na dela em um terno beijou, seu corpo clamava pelo dela, mas estava na hora de dar e não de receber, ela correspondeu ao beijou e ele quase gritou de alegria – Eu a amo bela e vou lhe provar isso – ele a fez deitar a cabeça em seu peito, aconchegou um seio farto na palma de sua mão – Esta confortável ? – ela assentiu – Então durma enquanto velo seu sono, você precisa dormir, pois a muito não descansa. Estarei aqui quando acordar .
Aconchegada no calor daquele homem quer parecia a volta ao lar  o mais incrível aconteceu. Ela dormiu ...



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