Próxima parada :Jacobsville e Danaville

lindo ..

 - Boa noite – disse Phillipe lhe entregando um botão de rosa na cor champanhe  - Não irei entrar , estamos um pouco atrasados .
- Tudo bem , só vou pegar minha bolsa – depois de pegar a bolsa e trancar a porta , seguiu ele até o carro – Aonde vamos jantar? – indagou assim que ele colocou o carro em movimento .
- Em um lugar especial – disse ligando o som  e a voz melódica de Alessandro Sanz encheu o carro
- Gosto dele – disse Pe – Estamos indo há algum restaurante novo? Não me lembro de ter algum por aqui nessa parte da cidade .
- Não vou leva la a um restaurante , como quero conversar com você  achei que minha casa seria melhor . Tudo bem ?

- Tudo bem .
Ao entrarem na casa Penelope percebeu que fora decorada com muito bom gosto, do hall de entrada ela pode ver uma sala com um sofá que lhe lembrava aconchego , um corredor onde parecia levar aos quartos da casa.
    - Espero que goste de canelone – disse enquanto a conduzia para a cozinha 
     - Sim eu gosto , quando vai chegar?
    - Eu cozinhei, por isso disse que estávamos atrasados, coloquei no forno enquanto ia buscá – La . Posso servir ou você quer beber algo antes.
     - Pode servir , posso ajudar ?
    - Está tudo sobre controle , mas pode pegar o vinho na geladeira enquanto levo a travessa para mesa – ele foi para copa colocar a travessa na mesa enquanto ela pegava o vinho. Quando ela voltou e puxou a cadeira para ela se sentar, havia posto a mesa para os dois, alguma coisa naquela moça lhe fazia ansiar por conhece La. Talvez o fato de ela não se atirar para cima dele como tantas faziam naquela cidade, o fizera querer conhece La melhor – E então  - disse enquanto servia a ambos – O que você faz além de pedir carona na estrada?

 - Nem sempre isso acontece – respondeu sorrindo e logo colocando um pedaço do canelone na boca – Humm , muito gostoso .
     - Eu sei ...
     - Me referi ao canelone .
     - Eu sei disso – respondeu Phillipe enquanto seus olhos brilhavam divertidos, ela parecia não flertar com freqüência e esse fato de alguma forma lhe deixou feliz – Você parece não ter muita experiência nesse campo .
    - A que campo?
    - Flertar, ter casos de uma única noite...
    - Sou tímida e conservadora demais para isso – respondeu tomando um gole do vinho , ele tinha razão , não tinha experiência nessa aérea. Tinha 23 anos, tivera poucos encontros e nenhum dos rapazes com quem saiu lhe provocava esse frisson que Phillipe a fazia sentir apenas de olha La
    - E então ....você ainda não me respondeu o que faz .
    - Bem sempre fui apaixonada com moda, na minha adolescência sempre estava modificando minhas roupas , o que as vezes jogava o povo dessa cidade – disse sorrindo enquanto se encostava  na cadeira e o olhava nos olhos – Fui para universidade , me esforcei muito , aprendi coisas que com certeza não aprenderia aqui, ganhei uma viagem para Paris onde fiquei dois meses em um ateliê de um renomado estilista de alta costura.  Aprendi coisas maravilhosas que com certeza vou guardar para o resto da minha vida.
     - E por que voltou ?
    - Combinei com minhas amigas de voltar e passar um mês aqui depois que nos formássemos.
    - As famosas terríveis?
    - Então você já conhece nossa fama ?
    - Você realmente entrou em um vestiário e roubou uma cueca?
    - Quem lhe contou isso? – indagou corando
     - O próprio dono da cueca – disse não se contendo e caindo na gargalhada  sendo acompanhado por ela . Esse fato o encantou, ela ria de se mesma e não negava o fato.
     - Sério nós éramos realmente terríveis .
     - E ainda são , como pude constatar hoje .
     - O interessante nisso tudo é que mesmo quando não temos a intenção, as confusões parece que nos persegue. E você ?  Já sei que conhecia o antigo médico e que ele o indicou quando se aposentou . Mas por que uma cidade pequena.
    - Bem ...vamos pra sala ouvir um pouco de música enquanto lhe conto um pouco da minha vida – eles se dirigiram para lá, Penélope se sentou no sofá espaçoso e confortável de sua sala que estava parcialmente iluminada por um abajur , ele colocou um cd no aparelho e uma suave música encheu a sala, ele estendeu a mão para ela  – Aceita me acompanhar nessa música ?
     - Não íamos conversar? – já colocando sua mão na dele
    - Podemos fazer isso enquanto dançamos – disse ao passar seu braço pela sua cintura e a trazer para mais perto –  Você quer saber por que não fiquei em uma cidade maior ...bem quando saí da faculdade de medicina tinha vários idéias. Um deles era não apenas tentar salvar vidas, mas interagir com a pessoa, não apenas a relação paciente  médico .
     - Andou assistindo Patcha Adams ? – eles quase não saiam do lugar, apenas se moviam no ritmo suave da música.

- Sim ...pode parecer clichê mas foi uma inspiração , mas quando você trabalhar em um grande hospital , os diretores e os médicos mais velhos não querem saber dos seus ideais e de como os pacientes se sentem quando perdem um ente querido, ou como vão enfrentar um doença mais grave  - ele fez uma pausa sem entender como estava compartilhando tudo aquilo como uma moça que havia conhecia a cerca de dois dias , mas ela era tão receptiva que ele continuou – A gota d’água foi quando uma criança de sete anos foi atropelada e teve que ser operada as presas , eles estavam mais interessados em que os pais preenchesse formulários do que dar lhes informações sobre o filho deles . Infelizmente o menino faleceu na sala de operações .
     - Foi você quem o operou ...- disse ela parando de dançar e olhando naqueles olhos azuis,  não foi uma pergunta mas uma afirmação, ela sentia toda a sua frustração em seu tom de voz – Infelizmente fatalidades acontecem todos os dias, qualquer dia desses lhe conto como foi a morte de meus pais e como isso me machucou . Mas o que você tem que entender que a culpa não foi sua , você vez o que pode tenho certeza disso.
     - Eles demoraram tanto a libera lo para a operação que quando começamos já era praticamente impossível.
     - E vir para Danaville está sendo melhor ?
- Poder conversar e conhecer melhor os pacientes sempre foi meu sonho . Aqui posso fazer isso , alguns amigos meus ficariam chocados ao saber que aceitei receber biscoitos caseiros como forma de pagamento, mas prefiro isso a deixar que a burocracia atrapalhe o meu trabalho – ele fez um carinho com as costas da mão no rosto dela – E agora estar aqui está ainda melhor ...- disse abaixando o rosto na direção dela com a clara intenção de beijar aqueles lábios até ouvi La gemer de dor  
- O que foi ?
- Ajudei as meninas a limpar a galpão no qual Dani ira montar seu laboratório – disse enquanto se sentava novamente no sofá –  Minha perna deu uma fisgada , está doendo agora ...desculpe .
- Não se desculpe , tenho o remédio para isso – ele foi até ao quarto e voltou com um vidro nas mãos  , ele se sentou na mesinha de centro em frente onde ela estava – Qual das duas que está doendo?
- A direita . O que vai fazer? – perguntou ao vê lo pegar sua perna e tirar a sandália
- Irei massagear seus pés – disse colocando  seus pés sobre seus joelhos , passou um pouco de um óleo com um delicado cheiro de amêndoas nas mãos e começou a massagem . Nenhum dos dois falava nada, ele apenas massageava os pés dela e dando um suave alivio para as pernas cansadas . Se aventurando um pouco mais ele subiu as mãos para sua panturrilha , massageava ora uma , ora outra, a música continuava e ele estava adorando toca La , gostaria de se aventurar mais , de toca La com maior intimidade, mas com ela seria uma doce sedução....teria que ir devagar .
- Isso é tão bom – disse Penelope com os olhos fechados, estava adorando sentir as mãos dele em sua pele, elas eram macias e a faziam se arrepiar , a desejar que ele a tocasse  em outros lugares , ele massageou um pouco mais e ela gemeu .
- Está machucando ?  -  indagou parando
- Não ....-  ela abriu os olhos e o encarou – E que você está me fazendo sentir ...
- Desejo .... – ela concordou com a cabeça , ele desceu seus pés e se ajoelhou na frente dela puxando a para ele , envolvendo  seu rosto com as mãos – Queria fazer isso desde que te dei carona....- e a beijou .  No inicio ele a beijou de uma forma delicada , até senti La relaxar de encontro ao seu corpo e passar os braços pelo seu pescoço, só então aprofundou o beijo, penetrando seu lábios com sua língua. Ela gemeu em seus braços e sem se darem conta estavam deitados no sofá se beijando de uma forma apaixonada e desinibida.

A cabeça de Penelope girava enquanto beijava Phillipe com uma ânsia que nunca havia sentido. Ele  despertava um desejo de senti lo mais perto que a assustava e a fazia ansiar por mais , seus dedos encontraram os botões de sua camisa , e pode ouvi lo gemer quando acariciou seu peito de forma excitando . Pode sentir na barriga como ele estava excitado , podia senti lo explorar seu corpo  com  as mãos de forma lenta , enquanto sentia seus lábios no pescoço, no colo , em direção aos seus seios. Ele beijou um mamilo excitado  e depois o outro por cima do vestido. Aquilo já estava indo longe demais , ele estava virando sua cabeça sem lhe dar tempo para raciocinar , ele era um desconhecido .
     - Pare de pensar – disse ao levantar a cabeça e olha La nos olhos repletos de desejo incontido
     - Estamos indo depressa demais – disse ainda sentindo tremores pelo corpo – Mal nos conhecemos
     - Eu sei, mas estar com você aqui, dessa forma me parece certo. Está arrependida ?
     - Pareço arrependida ?
    - Não ...parece uma mulher pronta para ser amada . Mas como você mesma disse, estamos indo depressa demais,mas quero conhece La melhor, só não sei se poderei me conter todas as vezes.
     - Nunca me senti assim com ninguém – disse enquanto passava o dedo no contorno do lábio dele – Você me faz sentir arrepios em certos lugares ....
     - Bem se vamos ir devagar , vou leva La para casa – disse ao se levantar e ajuda La a colocar se de pé – Caso contrário acabaremos na minha cama em um piscar de olhos . Vamos .